Você foi dormir na noite anterior sabendo que no dia seguinte teria que
resolver um problema que o está afligindo, na esperança de que, ao
acordar, num lampejo, num clarão ou num flash, um anúncio luminoso
aparecesse dizendo o que você devia fazer. Mas, de manhã cedo, nenhuma
nova luz, nenhum insight ou sinal especial aconteceu.
Esta luz a qual você tanto anseia em vê, chama-se Jesus Cristo, somente
Ele pode lhe ensinar o caminho a seguir. Diz o Senhor: Eu sou a luz do
mundo. Quem me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida (Jo
8,12). Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão
por mim. João 14:6
Há duas maneiras pelas quais podemos encarar um obstáculo. Uma pelo lado do medo, e a outra pelo lado da fé.
“Os obstáculos são as coisas que vemos com facilidade quando tiramos os
olhos do alvo”, disse Henry Ford. Precisamos olhar para o poder de
Deus, e não para os obstáculos, e aprender a ver os obstáculos como
oportunidades. Mesmo uma pequena quantidade de fé pode remover
obstáculos e trazer grandes resultados.
“O Senhor abre os
portões, e ninguém pode fechá-los de novo. ‘Eu irei na sua frente e
aplainarei as montanhas; arrebentarei portões de bronze e quebrarei as
suas trancas de ferro. Eu lhe darei tesouros escondidos’” (Is 45:1-3).
Se me amais, guardai os meus mandamentos, e eu rogarei ao Pai, e ele
vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o
Espírito de Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê,
nem o conhece. Mas vós conhecereis, porque ele ficará convosco e estará
em vós. (João XIV – 15- 17 a 20).
O Espírito Santo de Deus é o
sinal, a bússola, o GPS especial. Você deve está ouvindo agora uma voz
interna, dizendo exatamente que caminho tomar e as respostas para as sua
inquietações. Este é agir de Deus, e Ele te convida neste momento a
viver nesta segurança, na certeza de que tudo vai dá certo. Aceite a
Jesus como o condutor da sua vida e experimentará a verdadeira paz, a
alegria que o mundo não pode lhe oferecer, pois não a conhece.
Que o Senhor Jesus te guarde e guie todos os seus passos.
Por Letícia Borges
Saiba Mais de Deus
segunda-feira, 5 de março de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Tempestades da vida
Todos
nós, enquanto em vida na Terra, enfrentamos diariamente situações que
nos exigem paciência e sabedoria para bem guiá-las. O problema é que,
muitas vezes, nos falta a temperança necessária para lidar com cada uma
delas. Problemas familiares, desentendimentos no trabalho, reviravoltas
financeiras, términos de relacionamentos, dentre tantos outros
intempéries, tudo nos faz sentir como em uma grande tempestade e a impaciência, normalmente, abala a nossa confiança em Deus.
Nos momentos em que a desconfiança bater à nossa porta, é preciso
lembrar que Jesus não nos prometeu uma vida sem dificuldades, sem
sofrimento, sem provações. No entanto, Ele prometeu nos dar a força que
precisamos para superar cada adversidade, desde que a peçamos. Nosso
barquinho, enquanto navegante, enfrentará várias tempestades, algumas
mais fracas, sem grandes sustos; outras avassaladoras, com trovoadas,
raios e ondas gigantes, mas nenhuma delas será maior que o poder de
Cristo em trazer de volta a calmaria. É preciso confiar sem barreiras,
sem medos, e entregar nas mãos do Senhor tudo aquilo que inquieta nosso
coração. O Pai do Céu atenderá a nossa prece à sua maneira e nos guiará
frente a todas as dificuldades que nos forem postas.
Jesus
Cristo é para nós a solução ideal para todas as tempestades, e o meio de
alcançá-lo é através da fé, da oração e da observância dos mandamentos.
Ele quer navegar no nosso barco, Seus planos para nós são maiores e
melhores que qualquer oferta do mundo. Necessitamos, então, abrir as
portas do nosso coração para Cristo e entregá-lo o comando do barco, a
fim de que encontremos a felicidade plena, aquela que só Ele pode nos
dar.
Ter fé e confiança em Deus significa aceitar o que Ele nos
propõe. Quando confiamos sinceramente, renascemos em Cristo e, mesmo em
meio a todo e qualquer tormento, a chama do Seu infinito amor
aquece-nos a alma e faz-nos felizes porque por Ele somos amados.
“Confie no Senhor de todo o coração e não se apóie na sua própria
inteligência. Lembre-se de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará o
caminho certo.” (Pv 3, 5-6)
Letícia Borges
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
DEUS ME LIVRE DAS REGRAS RELIGIOSAS SEM SENTIDO!!
O
Brasil possui uma diversidade religiosa que assusta e preocupa. Por
mais que pessoas precisem ouvir o som do evangelho, não devem acreditar
em qualquer coisa. Cristianismo é não somente acreditar nos ensinos de
Cristo e sim acreditar e seguir os ensinos de Cristo. Assim, uma pessoa
pode se dizer cristã e na verdade não passar de uma religiosa. Por muito
tempo as pessoas têm confundido o que é ser um religioso e o que é ser
um discípulo (ou cristão). Isso não dá respaudo, por si só, à abrir
portas de igrejas sem estrutura ou base doutrinária. E é neste meio em
ebulição que temos jogado nossos homens, mulheres, famílias e sobretudo
jovens.
Em um meio “modinha” em que ser de uma igreja é manero, é ser
“dá hora”.
Pense
no povo da Galácia, ao qual Paulo dedicou uma carta. Fico imaginando um
povo que viveu anos sob uma lei de ritos e ordenanças rígidas e que
apontava praticamente tudo o que um “bom moço” deveria fazer aos olhos
de Deus, tentando viver sem ela. Não questiono aqui o intuito dela entre
o povo escolhido de Deus, mesmo porque, o texto de Gálatas já o faz:
“De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo,
para que pela fé fôssemos justificados.” (Gal. 3:24).
É bom que se diga
que Deus não se serve de uma religiosidade aleatória. Se fosse assim ele
não teria se utilizado da lei mosaica através da qual o povo judeu
recebera todas as instruções de como servi-lo de maneira agradável.
Jesus em seu curto ministério dedicou boa parte do mesmo explicando que a
religiosidade formalista e vazia não oferecia nenhum culto a Deus. Isso
porque a religião é uma maneira errada de se olhar o reino de Deus. A
religiosidade quase sempre (ou sempre) escraviza o homem em vez de
libertá-lo. Quero chamar a atenção aqui, para o que aconteceu com o povo
daquele lugar e o que acontece conosco hoje em dia.
A
advertência que o Apóstolo Paulo faz aos cristãos da Galácia é direta:
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não
torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5:1). Quando Paulo
fala do perigo que os gálatas estavam correndo de novamente se
submeterem ao “jugo da servidão” ele estava se referindo principalmente
ao sistema judaizante apresentado por alguns falsos apóstolos que se
infiltraram nas igrejas da Galácia. Já em suas controvérsias com os
fariseus, Jesus os denunciava como hipócritas, pois colocavam jugos e
fardos religiosos sobre as pessoas, sendo que nem eles faziam e agiam de
tal maneira.
Paulo então precisa se desdobrar em uma carta, muito bem
redigida, mostrando às pessoas o engano de voltar a “velhas” práticas. O
apóstolo fala do Cristo, de sua crucificação, do alto preço pago para
nos resgatar do “gesso” religioso, além, obviamente do advento da
ressurreição. Ainda fala que fomos batizados n'Ele, sendo agora
identificados com Ele e por isso, devemos estar n'Ele. Que como “livres”
da lei (que nos conduziu até Cristo) devemos nos beneficiar do que vem
d'Ele. Sendo assim precisamos entender o que é ser um cristão
verdadeiro. Ser cristão é se sujeitar voluntariamente a Deus. Essa é a
primeira e mais importante característica de um verdadeiro cristão A
sujeição que agrada a Deus é aquela que ocorre não por imposição e sim
porque entendemos que Ele é Deus, o que Ele já nos deu, e o que ele nos
dará quando o obedecemos por amor. Não devemos renunciar o pecado porque
temos medo de Deus ou medo do inferno. Devemos simplesmente renunciar o
pecado porque sabemos que quando agirmos desta forma estaremos
agradando a Deus. Então nossa principal preocupação não será agradar as
pessoas e nem a nós mesmos e sim a Deus.
Traga
isso para sua realidade hoje. O que você tem ensinado? Relacionamento
com Cristo, ou religiosidade? O que você vive diariamente? Relação ou
religião? A resposta a essa pergunta é fundamental para que você
compreenda o que direi nas linhas abaixo.
A
resposta é sua, mas, deixe-me abordar algo que creio ser pertinente.
Possivelmente você ensina (está as voltas) com religião e não
relacionamento. O tempo todo pratica e ensina religião. Lembre do
intuito da lei, servir de caminho até Cristo. De maneira muito
semelhante, os ritos e programas das igrejas que freqüentamos tem esta
mesma finalidade. Pois bem, em determinado ponto, o entretenimento e o
“establishment” perdem o foco e a “Lei” passa a ser
“pode-não-pode”, sem explicar os porques, muito menos, o que isso tem a
ver com Cristo.
É nesse caldeirão fervendo que as mais bizarras práticas
passam a reinar sob a falsa alegação de trazer “almas para Jesus”.
Campanhas das sete quartas-feiras, lencinho abençoado, caneta da
decisão, martelo de não sei o que, rosas perfumadas e mais um monte de
tralhas de cunho superticioso. Sem contar nos jargões que volta e meia
estão nos lábios dos cristãos. Mas, não esqueça do “pão e circo” que o
povo gospel adora, com pastores televisivos derrubando gente com casaco,
expondo curas como “santos milagreiros” e cantores imitando leões no
palco para ajudar a estar na mídia.
Você
já deve ter conhecido de uma pessoa que passou a vida inteira dentro de
uma igreja e, que depois de algum tempo “caiu no mundão”. Após certo
tempo, a pessoa volta ao aprisco e faz tudo certinho, mas, isso não dura
muito tempo e erros e mais erros são cometidos. Bem, comece fazendo uma
pergunta: O que a pessoa conhecida sua faz, é errado (ou certo) aos
olhos de quem? Dos nossos olhos, dos olhos da religião/pastor a que você
responde, ou de Deus?
Quando
o que falamos não surte o efeito que esperamos partimos para o
entretenimento religioso. Entreter é infinitamente mais fácil que
ensinar, que mostrar o caminho das pedras para um relacionamento
duradouro. E quando nosso esquema elaborado de entretenimento evangélico
falha, partimos para o terrorismo do que se deve ou não se deve fazer.
Pronto, a lambança ta feita. Mais uma vez eu tenho que recorrer ao
Apóstolo Paulo, aliás, ele é quem melhor orienta a cerca de como
vivermos um verdadeiro cristianismo prático: “Ora, o Senhor é Espírito; e
onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”(2Co 3:17).
Diferentemente das pessoas que se encontram presas em alguma forma de
religiosidade, consequentemente presas por heresias e paradigmas, os
verdadeiros cristãos são livres para adorar ao Senhor, para fluir nos
dons do espírito desprendidos de formalidades e tradições “caducas”
É
nesse ponto que nos momentos em que a dor chega, a dúvida bate à porta e
as tentativas fracassam, que as pessoas perdem o foco. Uns, como os
gálatas voltam a práticas que haviam abandonado. Outros partem para
coisas piores.
O ser humano tem uma fixação pela lei do menor esforço.
Isso o faz querer respostas prontas e a “benção” de não precisar pensar.
Parece que gosta de ser regido por manuais. Bem, os judeus se
acostumaram com isso. Dar um passo a frente sem o manual é algo difícil.
Pense no dia que tirou as rodinhas de sua bicicleta. Pense na primeira
vez que dirigiu sem o instrutor ou alguem em que confie ao lado. Pense
quando precisou tomar uma decisão difícil onde a praxis não
previa nada. Eu sei que foi difícil. Para mim ainda o é. Perceba que
assim como os gálatas, alguns seres humanos tenderão a voltar para o que
faziam antes. Eles se sentem seguros lá, mesmo não tendo noção do que
estão fazendo. “Ah, todos fazem, nem deve ser errado!” é como muitos
justificam. Ou ainda, “Ah, fé (ritos e praticas) nunca é demais!”. O
problema é que nem sempre o que a maioria faz é o certo.
Muitos,
ainda que não voltem para o peso da lei de regras bla bla bla, acham
que podem agir como a “casa da mãe Joana”. Alegam estar vivendo uma
liberdade, mas, estão em uma verdadeira terra sem lei. A estes Paulo
adverte: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis
então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos
outros pelo amor.” (Gal. 5:13). Isso denota mais uma vez a falta de
ralacionamento do Cristo. A palavrinha liberdade é complicada. É
confundida com permissividade e “oba-oba”. Jesus em momento algum
instituiu isso. Apenas se mostrou como o verbo encarnado que veio trazer
uma aliança mais elevada, ao contrário do que muitos pensam.
Uma
das maiores dificuldades encontradas no meio cristão é o desvio de
caráter e ainda pior é a falta dele. Por essa razão entendemos que mais
do que nunca a igreja cristã compromissada em reproduzir o cristianismo
autêntico deve investir no discipulado e na forma de aperfeiçoamento de
vida. Através do discipulado é possível que uma pessoa de caráter
totalmente duvidoso seja trabalhada à base de ensino bíblico, oração e
aconselhamento. Infelizmente há em nossos dias muitas pessoas se
declarando cristãs e, no entanto fazendo exatamente o contrário do que
os ensinos de Cristo orienta a fazer. Isso deixa evidente que essas
pessoas se tornaram religiosas e não cristãs.
O
que precisamos é viver o caráter de Cristo. – Quando se vive na integra
Gálatas 5:22 “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” - então
nos tornamos verdadeiros discipulos, verdadeiros cristãos.
Deixo
aqui o meu protesto de repudio a religiosidade "asséptica", higiênica e
suas derivações do igrejismo alienígena. Devemos buscar uma
espiritualidade que chegue a um objetivo mais elevado, porque o Verbo
virou gente e habitou entre a gente para que a gente fosse (seja) livre!
Rodrigo A. Oliveira
Fonte: http://jesusnaslinhas.blogspot.com/
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